Um ex-funcionário descontente atirou em pelo menos dois funcionários da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras no interior do escritório do grupo, na capital da Somália. Pelo menos uma pessoa morreu.
Segundo Ahmed Ali, segurança do grupo humanitário, um funcionário somali que cuidava do setor de logística foi demitido na quarta-feira. Ele voltou nesta quinta-feira ao local e abriu fogo, atingindo dois funcionários e matando um deles, afirmou Ali. Não há mais detalhes e as nacionalidades dos funcionários não foram divulgadas.
Uma porta-voz do Médicos Sem Fronteiras disse que não podia falar sobre o assunto. Mogadiscio é um dos locais mais perigosos do mundo para trabalhadores humanitários.
Muitos grupos não permitem que trabalhadores internacionais permaneçam na capital por um período longo e os grupos dependem principalmente de funcionários somalis. Os trabalhadores humanitários internacionais podem ser alvo de ataques e sequestros realizados por militantes. As informações são da Associated Press.