Autoridades chinesas elevaram nesta terça-feira (27) a 67.183 o número de mortes confirmadas no devastador terremoto de 7,9 graus na escala Richter que atingiu a região central da China, no último dia 12. Mais de 20 mil pessoas continuam desaparecidas. O governo chinês acredita que a cifra final de mortos ultrapasse os 80 mil.

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No norte da província de Sichuan, uma das mais afetadas pelo terremoto, agentes humanitários começaram a retirar mais 80 mil pessoas da trajetória de uma enchente que poderia ser causada pelo transbordamento de um lago formado por deslizamentos de terra. O lago Tangjiashan formou-se após o bloqueio do curso de um rio nas proximidades de Beichuan. De acordo com a agência Nova China, a retirada da população ameaçada deve ser concluída até a meia-noite de hoje, pelo horário local.

Ao mesmo tempo, soldados chineses escavavam às pressas um canal com o objetivo de fazer a água escoar e amenizar a ameaça. A televisão estatal mostrou imagens de pesados equipamentos sendo usados para escavar o canal de cerca de 200 metros de extensão para drenar a água. Segundo o jornal Diário da China, os militares "preparavam-se para dinamitar os detritos que formaram o lago Tangjiashan".

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