A China admitiu nesta terça-feira (20) que vem encontrando dificuldades para arranjar abrigo para a maior parte das 5 milhões de pessoas que perderam suas casas no devastador terremoto da semana passada. O governo chinês elevou a 40.075 o número de mortes confirmadas em decorrência do terremoto de 7,9 graus na escala Richter. Autoridades chinesas acreditam que o número final de mortos ultrapassará os 50 mil.

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Cinco milhões de pessoas perderam suas casas no terremoto, disse Jiang Li, vice-ministra de defesa civil. "O governo está providenciando abrigo temporário para as vítimas que não conseguiram abrigo em casa de parentes, mas há uma necessidade desesperadora de tendas para acomodar todas elas", disse a vice-ministra.

Enquanto isso, equipes de resgate salvaram um homem de 31 anos que estava preso sob os escombros da usina hidrelétrica da Baía de Yingxiu, onde trabalhava como diretor. Ma Yuanjiang foi resgatado 30 horas depois de ter sido encontrado vivo pelas equipes de resgate. Ele ficou quase 200 horas preso depois do terremoto na província de Sichuan. Ma conseguia falar e comeu pequenas quantidades de comida, disse o colega Wu Geng à Nova China.

A China aceitou o enviou de médicos estrangeiros à medida que os esforços de busca por sobreviventes foram se convertendo em tratamento aos feridos e aos desabrigados. Médicos russos e taiuaneses já estão na área de desastre.

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O Ministério das Relações Exteriores do Japão anunciou que 23 médicos do país viajariam hoje com destino à China. Também há médicos alemães e italianos a caminho, disse Qin Gang, porta-voz da chancelaria chinesa.