Começou, hoje, a campanha eleitoral para as 480 cadeiras da Câmara Baixa do parlamento japonês. As eleições de 30 de agosto devem ser as mais disputadas da última década, porque há chances do Partido Liberal Democrático (PLD), que está no governo há 55 anos, não conseguir a maioria dos assentos. Se os opositores do Partido Democrata do Japão (PDJ) vencerem, poder ocorrer a substituição do primeiro-ministro Taro Aso pelo líder da oposição Yukio Hatoyama.

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As eleições foram convocadas pelo primeiro-ministro depois que ele dissolveu a Câmara Baixa, em julho. Aso tinha até outubro para dissolver o parlamento e procurou adiar a decisão na esperança de se recuperar das taxas de aprovação reduzidas. O premiê pediu aos eleitores que não o abandonem, sob o argumento de que o país está realizando importantes reformas econômicas. Mas Hatoyama, líder da principal legenda de oposição, o PDJ, disse que o partido governista fracassou com o país. “Chegou o dia de mudar a história do Japão”, disse. Ele prometeu tornar a política externa japonesa menos dependente dos Estados Unidos, que são os principais parceiros militares e comerciais do Japão.

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