O Comitê Central do Partido Comunista da China aprovou no domingo (12) as mais radicais reformas na zona rural dos últimos 30 anos. O objetivo do governo é dobrar a renda per capita dos agricultores chineses até 2020 e acabar com a pobreza extrema no campo. Apesar de não terem sido anunciados detalhes das mudanças, todas as informações divulgadas antes do encontro de quatro dias dos dirigentes chineses indicavam que o governo passaria a permitir que os camponeses arrendem ou transfiram a terceiros seus direitos de exploração da terra e possam utilizá-lo como garantia para obtenção de empréstimos.

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A reforma abriria caminho para a modernização da agricultura, com a concentração de terrenos nas mãos de empresas ou de uma única pessoa. Atualmente, cada família de camponeses cultiva áreas inferiores a 1 hectare (10 mil metros quadrados), o que inviabiliza a mecanização e permite uma atividade que vai um pouco além da subsistência.

“O governo vai tentar dar um salto na reforma do sistema rural, avançar na libertação e melhoria da dinâmica da economia rural, criar um melhor ambiente econômico e aperfeiçoar o desenvolvimento rural”, decidiu o Comitê Central, de acordo com o jornal oficial China Daily. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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