O Parlamento Europeu lamentou nesta quinta-feira (15) a “punição coletiva” aplicada por Israel à Faixa de Gaza, chamando a ofensiva de violação da lei humanitária internacional. “O embargo à Faixa de Gaza representa uma punição coletiva em transgressão à lei humanitária internacional”, disseram os deputados numa resolução parlamentar adotada por unanimidade. O Parlamento, que se reúne em Estrasburgo, também pediu um “cessar-fogo imediato e permanente”, que deve incluir a paralisação dos ataques do Hamas a Israel e o fim da ação militar israelense em Gaza.

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Em reunião, os deputados disseram que uma trégua negociada deveria ser garantida por um “mecanismo” estabelecido pela comunidade internacional que poderia incluir o envio de uma missão multinacional “com o objetivo de restaurar a segurança e assegurar o respeito ao cessar-fogo”. Eles também pediram que a União Europeia (UE) adote “uma postura mais forte e mais unificada” sobre a questão da paz no Oriente Médio.

A resolução parlamentar não fez qualquer menção aos planos da UE, endossados no mês passado, de intensificar os laços com Israel, embora vários deputados tenham se mostrado contrários ao plano nos últimos dias.

O Parlamento expressou “choque com o sofrimento da população civil em Gaza” e “lamenta fortemente, em particular, o fato de que alvos civis e da ONU sejam atingidos durante os ataques (israelenses)”. Os deputados também pediram “em termos fortes” para que as autoridades israelenses “permitam acesso sem impedimento à Faixa de Gaza de assistência humanitária para garantir o contínuo e adequado fluxo de ajuda através de corredores humanitários”.

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Desde que Israel iniciou sua operação, em 27 de dezembro, pelo menos 1.070 pessoas foram mortas e outras 5 mil ficaram feridas, segundo fontes médicas de Gaza. Israel diz que dez soldados israelenses e três civis morreram em combate ou por causa dos foguetes lançados pelo Hamas. As informações são da Dow Jones.