Os malteses não precisarão mais viajar a outros países da Europa para se divorciarem, após o Parlamento de Malta ratificar nesta segunda-feira o divórcio no país. Em referendo realizado em 28 de maio, 53% dos eleitores aprovaram a lei do divórcio, que será permitido a partir de outubro. Malta, ilha no Mediterrâneo onde o catolicismo é forte, era o último país europeu sem lei do divórcio.
Até agora, cidadãos malteses podiam obter o divórcio apenas no exterior. Nos últimos 30 anos, 785 casais malteses se divorciaram desta maneira, com os números crescendo gradualmente de 7 em 1981 para 47 em 2010. O primeiro-ministro Lawrence Gonzi votou contra a lei. Segundo ele, o divórcio irá enfraquecer a estrutura da família.
As informações são da Associated Press.