O Parlamento de Israel confirmou nesta quinta-feira (30) a data das eleições nacionais para 10 de fevereiro. O país terá eleições antecipadas pois a ministra de Relações Exteriores Tzipi Livni não conseguiu formar o governo. Tzipi venceu as eleições internas do partido governista Kadima e com isso substituiria o primeiro-ministro Ehud Olmert, forçado a renunciar em meio a acusações de corrupção. As eleições ocorrerão um ano e meio antes do previsto.
Uma pesquisa divulgada nesta quinta mostra a ministra e o líder do partido de direita Likud, Benjamin Netanyahu, empatados. A sondagem, publicada no jornal Haaretz e realizada pela empresa Dialog, indica que tanto o Kadima quanto o Likud conseguiriam eleger 31 deputados cada, no Parlamento de 120 cadeiras. A pesquisa questionou 491 pessoas e tinha margem de erro de 4,5 pontos percentuais.
Tzipi se posiciona como mais favorável à concessão de terras aos palestinos, para que se realize a paz entre eles e os israelenses. Já Netanyahu se aproxima da linha-dura e se nega a entregar o controle de parte de Jerusalém, uma das principais demandas dos palestinos.