O vice-presidente do Parlasul (Parlamento do Mercosul), Ignacio Mendoza, afirmou ontem que foi impedido de ter acesso a reunião parlamentar paralela à cúpula do Mercosul, que acontece hoje e amanhã na cidade argentina de Mendoza, pelo fato de ser paraguaio.

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Mendoza afirmou que havia se credenciado como membro do Parlasul mas que, ao tentar recolher a credencial, recebeu uma comunicação da Chanceleria argentina segundo a qual membros da delegação paraguaia estavam proibidos de participar dos encontros.

O parlamentar diz ainda que tentou argumentar que não era funcionário do governo de Assunção, e sim representante do Parlamento do bloco, mas que não houve conversa.

Mendoza é filiado ao Unace, partido do general Lino Oviedo. “É injusto, é um despropósito”, disse Mendoza. “Sou parlamentar do Mercosul eleito por voto direto; não sou parlamentar paraguaio e muito menos funcionário do governo.”

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“Se eu soubesse que ia ser assim, não teria vindo”, acrescentou. A Chancelaria não comentou o caso. O Paraguai está suspenso do Mercosul desde que um rápido processo de impeachment depôs o então presidente Fernando Lugo.