Paraguai centralizará agenda dos presidentes sul-americanos na Argentina

A situação criada no Paraguai após o impeachment de Fernando Lugo centralizará os debates nas cúpulas do Mercosul e da Unasul que serão realizadas nesta sexta-feira na cidade de Mendoza, na Argentina.

O dia começará com um café da manhã de trabalho dos presidentes do Mercosul: a argentina Cristina Kirchner, o uruguaio José Mujica e a brasileira Dilma Rousseff, que debaterão a suspensão do Paraguai, o quarto membro do bloco, após a destituição de Lugo.

Depois do encontro a portas fechadas, começará formalmente a Cúpula do Mercosul, que além da situação criada no Paraguai, analisará a possibilidade de impulsionar as relações comerciais com a China e a incorporação da Venezuela como integrante do bloco.

A entrada da Venezuela no Mercosul está suspensa desde 2006 devido à resistência do Congresso paraguaio em ratificar o protocolo de adesão. Por isso a suspensão do Paraguai pode acelerar este processo.

Os chanceleres do Mercosul concordaram na quinta-feira em suspender o Paraguai do bloco até a realização de novas eleições, inicialmente previstas para o ano que vem, mas sem a aplicação de sanções econômicas.

A reunião do Mercosul concluirá com a transferência da presidência temporária do grupo da Argentina para o Brasil, e dará passagem para a cúpula extraordinária de Unasul, convocada para discutir o caso paraguaio. O encontro contará com a participação dos presidentes da Bolívia, Evo Morales, Equador, Rafael Correa, Chile, Sebastián Piñera, e Peru, Ollanta Humala.

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