A polícia do Paquistão informou hoje que prendeu sete militantes envolvidos em um atentado suicida, ocorrido no ano passado, contra escritórios da principal agência de espionagem do país. O ataque na cidade de Multan, no leste paquistanês, ocorrido em dezembro de 2009, envolveu dois suicidas que dispararam contra soldados enquanto tentavam se aproximar do escritório local da Inter Services Intelligence (ISI).
Quando foram confrontados, os agressores detonaram o carro-bomba em que estavam, matando cinco civis e dois soldados. Entre os presos está Abdur Rahim, um especialista na fabricação de bombas que trabalhava como líder do Taleban na província do Punjab. Segundo o chefe de polícia distrital Sayed Abid Qadri, os sete confessaram envolvimento em um plano para atacar a residência vazia do primeiro-ministro Yousaf Raza Gilani em Multan.
Mais de 3.700 pessoas morreram em uma série de ataques suicidas e com bombas no Paquistão nos últimos três anos. Os atentados são em geral realizados pelo Taleban e outros grupos extremistas vinculados à Al-Qaeda. As informações são da Dow Jones.