O ministro de Relações Exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Qureshi, disse que a Índia não deve lançar um ataque contra o país e que os paquistaneses responderiam a qualquer tipo de ofensiva. “A Índia deve desistir de qualquer ataque estratégico”, afirmou o ministro de Relações Exteriores do Paquistão, Shah Mahmood Qureshi, a repórteres na cidade de Multan, região central do Paquistão. “Ela não deve se cometer este erro, mas, caso o faça, o Paquistão será obrigado a responder.”

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Apesar disso, Qureshi disse que o Paquistão quer a paz com a Índia. “Devemos esperar pelo melhor, mas nos preparar para o pior”, declarou. A Índia, no entanto, não descartou o uso da força em uma potencial represália aos ataques contra Mumbai em 26 de novembro, atribuídos ao grupo militante Lashkar-e-Taiba, que possui base em território paquistanês.

O primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, disse que a Índia deveria apresentar evidências que sustentem a acusação de que os 10 homens armados que mataram pelo menos 164 pessoas em Mumbai no mês passado eram paquistaneses do Lashkar-e-Taiba.

A Índia ofereceu ao Paquistão uma carta do único sobrevivente envolvido nos ataques, Mohammed Ajmal Kasab, assumindo a autoria do atentado e apontando como co-autores outros nove paquistaneses. Kasab também pediu na carta para encontrar-se com enviados paquistaneses, mas os jornais disseram que o governo rejeitou a solicitação, argumentando que não há registro dele como cidadão do país.

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