Em encontro com bispos do Cáucaso (Armênia, Azerbaijão e Geórgia), o papa Bento XVI exortou-os a defender a família e a vida humana contra a "mentalidade inculcada" em sua sociedade no período comunista.
"As famílias hoje, por causa da mentalidade inculcada no período comunista, encontram não poucas dificuldades e são marcadas por aquelas feridas e atentados contra a vida humana, que infelizmente se registram em tantas outras partes do mundo", disse o Papa.
"Seja sua tarefa, como primeiros responsáveis da pastoral familiar, ensinar os cônjuges cristãos a testemunhar o inestimável valor da indissolubilidade e da fidelidade matrimonial, que é um dos deveres mais preciosos e mais urgentes dos casais cristãos de nosso tempo", continuou.
Após o fim da União Soviética, "suas populações conheceram significativas mudanças sociais na estrada do progresso, mas ainda permanecem situações difíceis: muitos são os pobres, os desocupados e os refugiados, que as guerras afastaram de suas casas, deixando-os à beira da precariedade", declarou o Papa.
O catolicismo manteve sua presença no Cáucaso, mas "é preciso impedir que, onde o comunismo não conseguiu destruir a identidade católica, formas insidiosas de pressão possam fragilizar o senso de pertencimento eclesiástico", advertiu Bento XVI.
