O papa Bento XVI discursou neste sábado (10) marcando os 40 anos do documento da Igreja que condenou os métodos contraceptivos pela primeira vez. O pontífice reiterou a proibição da Igreja a métodos de controle de natalidade, além de métodos artificiais de procriação (fertilização in vitro).

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A encíclica do papa Paulo VI, Humanae vitae, proíbe católicos de usarem métodos de controle artificial da natalidade.

"Os ensinamentos da Humanae vitae não são fáceis", disse o papa Bento XVI. "O que era verdade ontem, permanece verdade até hoje. A verdade expressa na Humanae vitae não muda, ao contrário, à luz das novas descobertas científicas, está ainda mais atual", acrescentou.

Aparentemente, o pontífice se referia aos métodos artificiais de procriação que, segundo a visão da Igreja, ofendem a dignidade da vida e vão contra os ensinamentos do Vaticano de que a única maneira de conceber uma criança á através do sexo entre marido e mulher.

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"Nenhuma técnica mecânica pode substituir o ato de amor que duas pessoas casadas trocam como sinal de um mistério maior", disse o pontífice.

Segundo Bento XVI, "o que deve ser defendido é não só o verdadeiro conceito de vida, mas, acima de tudo, a dignidade de todas as pessoas.

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Dizem que o papa Paulo VI teve dificuldade de tomar a decisão sobre a permissão dos métodos contraceptivos. Bento XVI descreveu a decisão de Paulo VI como fruto de muito sofrimento e o documento como "um significante ato de coragem".