Em missa realizada em uma praia lotada, o papa Francisco canonizou o primeiro santo do Sri Lanka, o reverendo Joseph Vaz, missionário do século 17 que reavivou a fé católica entre cingaleses e tâmeis em meio à perseguição pelos colonizadores holandeses, que eram calvinistas.

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Vaz, disfarçado de mendigo, manteve o catolicismo vivo durante o domínio holandês. Ele foi preso e morreu em 1711. João Paulo II beatificou Vaz durante uma viagem ao Sri Lanka em 1995. Em setembro último, Francisco dispensou a exigência formal da confirmação de um milagre e aprovou a canonização, abrindo caminho para a cerimônia.

Francisco, que tem procurado criar mais santos na Ásia, tem exaltado mártires cristãos e aqueles que são perseguidos por causa da fé católica. Durante a missa, assistida por centenas de milhares de pessoas, o pontífice comparou o sofrimento de Vaz com os problemas enfrentados pelas minorias cristãs em todo o mundo.

“Como nós mesmos, São José Vaz viveu em um período de transformações rápidas e profundas”, disse o papa à multidão em Colombo, maior cidade do país. “Os católicos eram uma minoria, e muitas vezes divididos entre eles. Havia hostilidade ocasional, até mesmo perseguição, a partir de fora”.

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Francisco também disse que “a liberdade religiosa é um direito humano fundamental”. “Cada indivíduo deve ser livre, isoladamente ou em associação com outros, de procurar a verdade, e para expressar abertamente suas convicções religiosas, livres de intimidação e coerção externa”, acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.