A governadora do Alasca e candidata republicana a vice-Presidência, Sarah Palin, foi inocentada da acusação de abuso de poder pela demissão do comissário de segurança pública do Estado. Num relatório divulgado na segunda-feira (3), o Conselho de Funcionários do Estado concluiu que “não há nenhum motivo provável para se acreditar que a governadora, ou qualquer outra autoridade estadual, violou a Lei de Ética Executiva do Alasca em relação a esses assuntos”.
Palin foi acusada por legisladores estaduais, que conduziram uma investigação anterior, de ter abusado de sua autoridade quando ordenou a demissão do comissário de segurança pública Walt Monegan. O comissário havia se negado a despedir o agente Mike Wooten, que na época estava se divorciando da irmã de Palin.
O advogado de Palin, Thomas Van Flein, disse que ela ficou “satisfeita” com a conclusão da “investigação independente”. A governadora havia alegado que a demissão do comissário ocorreu apenas porque ela queria mudar a orientação do departamento de segurança pública. Já Monegan declarou estar “perplexo e desapontado” com o relatório. “Ele contradiz a primeira investigação e, portanto, levanta dúvidas sobre ambas”, afirmou. “Então, não resolve nada.” As informações são da Associated Press.