Palestinos recusam proposta de Lula de ‘jogo da paz’

O governo da Autoridade Palestina agradeceu, mas recusou por enquanto a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de realizar um amistoso da seleção brasileira de futebol contra um combinado de jogadores israelenses e palestinos. A proposta já havia sido ironizada pela imprensa internacional, que alertava que Lula esperava resolver um problema milenar com o futebol. O presidente do Brasil queria a partida durante sua viagem pelo Oriente Médio, em meados de março.

Hoje, o ministro de Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, confirmou que o amistoso da seleção não deve ocorrer por enquanto. “Apreciamos a oferta de Lula para mandar a seleção. Consideramos que, por enquanto, porque não há processo de paz e ainda há um impasse de ambos os lados, o momento pode não ser o certo para fazer isso”, disse.

Em entrevista no dia 22 de novembro, Lula afirmou que os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, demonstraram em encontros recentes “simpatia” pela ideia de um “jogo da paz”, que seria realizado em campo neutro. Sua ideia era de que a partida ocorresse durante sua visita pela região, o que certamente chamaria a atenção internacional. Um obstáculo ainda seria convencer a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a incluir a partida no calendário da seleção. O jogo ocorreria nos moldes da partida entre Brasil e Haiti, em Porto Príncipe, em agosto de 2004.

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