Os palestinos da Cisjordânia querem que Israel os indenize por permitir que cidadãos israelenses construam ilegalmente assentamentos em suas terras. Neste domingo (5), cinco palestinos apresentaram uma queixa de US$ 430 mil em uma corte de Jerusalém acusando o Estado de Israel de “ajudar os ladrões por atos e omissões”. A ação trata de um desorganizado assentamento chamado Migron. O Ministério da Justiça israelense ainda não comentou o caso.

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O Estado de Israel tem 29 dias para entregar sua defesa. Os assentados dizem que não pretendem sair do Migron, ao norte de Jerusalém e um dos maiores assentamentos levantados nos últimos 15 anos.

Ainda hoje, o líder exilado do Hamas, Khaled Meshal, afirmou que as conversas sobre a liberação de um prisioneiro israelense estão paralisadas. O jornal francês Le Figaro citou Meshal na edição de hoje. Segundo o líder, os negociadores israelenses sempre voltam a tópicos já decididos anteriormente.

O jornal informou que a entrevista foi dada por Meshal de sua residência em Damasco, na Síria. O prisioneiro é o soldado Gilad Schalit, capturado por militantes há dois anos. O Hamas quer trocar Schalit por centenas de prisioneiros palestinos.

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