Os palestinos pediram neste domingo uma investigação internacional do tratamento que Israel dá a prisioneiros, após um homem de 30 anos morrer sob custódia e uma greve de fome de outros quatro presos provocar uma semana de protestos na Cisjordânia.
A morte de Arafat Jaradat no sábado levantou questionamentos sobre o serviço de segurança de Israel, o Shin Bet, que tem sido acusado por grupos de direitos humanos de maus tratos durante interrogações de palestinos.
Autoridades palestinas e a família de Jaradat alegaram que ele recebeu maus tratos da Shin Bet e estava saudável quando foi preso na semana passada. Autoridades de Israel disseram que Jaradat morreu aparentemente de ataque cardíaco e negaram que ele tenha apanhado ou sido submetido a qualquer tratamento que poderia levá-lo à morte.
Milhares de prisioneiros palestinos detidos por Israel realizaram um dia de jejum neste domingo para protestar contra a morte de Jaradat, o que poderá levar a mais protestos palestinos em apoio aos prisioneiros.
Ao todo, Israel mantém cerca de 4.600 palestinos detidos por uma série de acusações, desde o lançamento de pedras contra israelenses a envolvimento em tiroteio e bombardeios mortais. Dos detidos, 159 estão sendo mantidos sem acusação ou julgamento, nas chamadas detenções administrativas. As informações são da Associated Press.