Palestinos negociam ajuda de US$ 10 milhões com Brasil

O Brasil negocia um pacote de US$ 10 milhões para ajudar a Autoridade Palestina, disse na segunda-feira (2) o ministro da Saúde palestino, Fathi Abu Moghli. Segundo ele, a aprovação do projeto – que vem sendo debatido desde 2007 – aguarda apenas a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Ramallah, na Cisjordânia. Doadores de todo o mundo reuniram-se na segunda em Genebra para debater o pedido de ajuda da Organização das nações Unidas (ONU) para a reconstrução da Faixa de Gaza. A ONU pede US$ 613 milhões para as necessidades mais emergenciais. Mais de US$ 46 milhões iriam para a saúde e outros US$ 38 milhões seriam usados para lidar com o impacto psicológico da guerra.

Nos primeiros dias do conflito, o Brasil enviou toneladas de medicamentos e outros materiais para ajudar os palestinos. “Negociamos também com o Brasil um pacote de ajuda de US$ 10 milhões”, disse Moghli. Segundo ele, US$ 6 milhões seriam usados para a construção de postos de serviço médico e treinamento. O restante do pacote seria usado para educação.

A ONU disse ontem que não apenas as ações de Israel, mas também do Hamas devem ser investigadas para determinar se houve crime de guerra durante a ação em Gaza. “Há indícios de violações dos dois lados”, alertou John Holmes, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários. Por enquanto, há apenas uma investigação aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU que pede uma avaliação do comportamento de Israel, principalmente em relação aos ataques contra os prédios das Nações Unidas em Gaza. Mas Holmes defende uma investigação mais ampla. Ele voltou a acusar Israel de ter usado armas proibidas durante os ataques. Mas admitiu que não cabe mais provocações do Hamas, com o lançamento de foguetes.

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