Delegados de mais de uma dúzia de países produtores de petróleo que se reuniram neste fim de semana em Doha, no Qatar, na esperança de congelar a produção da commodity, não conseguiram fechar um acordo, de acordo com ministros que saíram do encontro neste domingo.

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Antes da reunião, os delegados que representaram os países no encontro circulavam com um projeto de acordo que prevê o congelamento inicial em níveis de janeiro até o começo de outubro para avaliar seu efeito sobre os preços. O congelamento, sugerida pela primeira vez em fevereiro, se destina a limitar a oferta global e sustentar os preços.

O governo da Arábia Saudita sinalizou publicamente que não irá considerar um congelamento sem o Irã. O príncipe saudita Mohammed bin Salman, alto funcionário da economia do país, repetiu isto no fim de semana. Esse tom contrasta com o da delegação saudita, liderada pelo ministro do Petróleo, Ali al-Naimi. Ele desembarcou em Doha no sábado e se recusou a comentar antes da reunião.

No entanto, pessoas familiarizadas com o pensamento da delegação saudita disseram que o governo saudita está disposto a assinar um acordo apesar das declarações do príncipe. Hoje, a delegação de Naimi mudou o tom e insistiu na participação iraniana.

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O ponto chave sempre foi o Irã. É incerto se qualquer acordo será considerado forte o suficiente para convencer os mercados de energia que os produtores são sérios sobre a desaceleração da produção com o objetivo de reforçar preços. Analistas disseram que os participantes precisam se comunicar – chegar a acordo sobre um limite máximo de produção, período de tempo e aplicação transparente – para convencer os investidores e comerciantes de petróleo em todo o mundo que o congelamento poderia funcionar. Fonte: Dow Jones Newswires