Reino Unido, França e Rússia apoiaram o governo de união da Líbia, intermediado pela Organização das Nações Unidos (ONU), e pediram pelo apoio da comunidade internacional nos esforços para reunir e estabilizar o país profundamente dividido.

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O embaixador russo para a ONU, Vitaly Churkin, disse que criar uma autoridade central que possa trabalhar efetivamente no país é especialmente importante “em razão da ameaça terrorista” e da presença de combatentes do Estado Islâmico.

Alguns países ocidentais veem o novo governo, cujo líder chegou na capital, Tripoli, na semana passada, como a melhor esperança para encerrar o caos e unir todas as facções contra um afiliado cada vez mais poderoso do Estado Islâmico, que tomou a cidade de Sirte.

Um outro governo, sediado na cidade oriental de Tobruk, ainda se opõe ao corpo apoiado pela ONU.

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Churkin disse que “é bom que algum progresso tenha sido feito, mas a situação no país continua perto da catástrofe”.

O embaixador da França na ONU, François Delattre, disse que o governo de união tem uma “oportunidade histórica” de criar as condições para a estabilizar e converter o “caos que o EI instaurou”.

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Já o embaixador britânico, Matthew Rycroft, saudou “as boas notícias” de que o líder do novo governo, Fayez Serraj, já está em Tripoli. Ele destacou a importância de um processo “passo-a-passo” para acelerar o estabelecimento de um governo estável e bem-sucedido. Fonte: Associated Press.