Os médicos Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine, a garota britânica desaparecida desde o dia 3 de maio de 2007 no sul de Portugal, acusaram a Polícia Judicial portuguesa de ter exagerado em uma evidência de DNA para poder acusá-los como suspeitos formais do caso.
Os McCann sustentam que inclusive os cientistas forenses da Grã-Bretanha haviam indicado que a evidência de DNA achada em um veículo que o casal havia alugado na cidade balneária de Praia da Luz “era inconclusiva”.
As acusações foram feitas dias após a PJ ter informado publicamente o “Caso Madeleine”.
A garota, de quatro anos, desapareceu quando dormia em seu quarto de hotel no complexo turístico de Ocean Club, enquanto seus pais jantavam com um grupo de amigos em um restaurante próximo.
A investigação policial pelo desaparecimento da menor foi encerrada no último mês de julho por falta de evidências.
O porta-voz oficial do casal, Clarence Mitchell, declarou por sua vez que uma das maiores frustrações dos pais de Madeleine “foi não ter recebido informação alguma por parte das autoridades portuguesas”.
“Agora existe a possibilidade de analisar o caso e determinar se temos que dar prioridade a alguma ação para achar Madeleine”, acrescentou.