Um painel da Organização das Nações Unidas afirmou nesta quarta-feira que a retirada do leste da Alepo, após meses de cerco e ataques aéreos das forças da Rússia e da Síria, foi um dos muitos crimes de guerra cometidos por aqueles que lutaram pelo controle da cidade. As conclusões são divulgadas em meio a conversas de paz mediadas pelo enviado da ONU e poderiam fortalecer as demandas da oposição por uma transição política na qual o presidente Bashar al-Assad entregue o poder – o que Assad se recusa a aceitar.

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O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, manteve reuniões com a delegação do governo de Damasco e com a principal oposição da Síria, nesta quarta-feira. Além disso, a Comissão de Investigação para a Síria divulgou relatório sobre violações de todas as partes na batalha por Alepo, no ano passado, entre elas o uso indiscriminado de bombas em áreas com civis e o uso de agentes químicos e bombas de cacho. O presidente da comissão, Paulo Sérgio Pinheiro, disse que o que ocorreu em Alepo foi “sem precedentes no conflito sírio”. Fonte: Associated Press.

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