Pai de Dodi ainda acredita que seu filho e Diana foram assassinados

O milionário Mohamed Al Fayed ainda acredita na possibilidade de agentes secretos britânicos terem participação no episódio que resultou na morte de seu filho, Dodi, e da princesa Diana em 31 de agosto de 1997. A afirmação foi feita por Michael Cole, porta-voz de Al Fayed.

Um dia depois da divulgação da sentença do júri popular no Tribunal Superior de Londres sobre o caso, o empresário se disse "decepcionado" e insistiu em que o casal foi assassinado.

Nesta última segunda-feira (7), o júri concluiu que o acidente de carro que matou o casal foi resultado da negligência do motorista Henry Paul, que também morreu, e dos paparazzi que perseguiam o veículo no momento da batida em um túnel de Paris.

Mohamed al-Fayed analisa agora suas opções legais para recorrer da sentença, afirmou Cole.

De acordo com o porta-voz, apesar de Al-Fayed ter afirmado antes que aceitaria o veredicto, ele acredita, no entanto, que o júri não teve a oportunidade de "ouvir" tudo o que aconteceu.

Ele acrescentou ainda que os 11 membros do júri não tiveram permissão de considerar uma sentença de conspiração e também não puderam "ouvir" o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II "É razoável que Mohammed leve tempo para falar com sua família sobre as conseqüências e falar com seus advogados", disse o porta-voz.

O juiz da investigação judicial sobre a morte de Diana e Dodi, Scott Baker, não ofereceu ao júri uma sentença de conspiração para o assassinato, porque afirmou que não havia provas. Os filhos da princesa, os príncipes William e Harry, agradeceram ao júri e expressaram em um breve comunicado que estavam de acordo com o veredicto.

O veredicto dado pelo júri – que seria parecido com o de homicídio culposo no Brasil -, por nove votos a favor e dois contra, foi o mais duro possível e coloca um fim formal às teorias de conspiração sobre a morte da princesa.

Ao longo de seis meses, os 11 jurados ouviram cerca de 240 testemunhas de vários países, como França, EUA, Brasil e Nigéria. Do Brasil, a testemunha foi a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, considerada amiga íntima de Diana.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo