Ministros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vão se reunir na quarta-feira, em Bruxelas, para discutir uma estratégia para a retirada de suas tropas do Afeganistão.

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A reunião de dois dias, que envolverá ministros da Defesa e das Relações Exteriores, será uma prévia de uma conferência de líderes da Otan, marcada para 20 e 21 de maio, em Chicago.

O encontro desta semana também discutirá o espinhoso assunto do financiamento a ser concedido ao exército e polícia afegãos após a retirada dos soldados da Otan, com conclusão prevista para o fim de 2014.

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, defendeu nesta terça-feira que a parceria de longo prazo que está sendo negociada com os Estados Unidos especifique o volume de recursos financeiros que Washington destinará às forças afegãs nos próximos anos.

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A exigência de Karzai pode complicar a assinatura de um pacto, em um momento em que os países pareciam estar chegando a um consenso. O chamado acordo de parceria estratégica é considerado fundamental para a retirada dos soldados americanos do território afegão.

Na Austrália, o primeiro-ministro Julia Gillard afirmou que os soldados do país deverão deixar o Afeganistão um ano antes do previsto. Gillard atribuiu a antecipação a “melhorias na segurança” afegã e às mortes de Osama bin Laden e de vários dos principais líderes da Al-Qaeda. Segundo Gillard, a maioria dos soldados australianos deverá ter voltado para casa no final de 2013.

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A Austrália conta hoje com 1,55 mil soldados no Afeganistão, o maior efetivo de um país não membro da Otan. As informações são da Associated Press.