Os estrategistas militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concluíram um levantamento sobre uma zona de exclusão aérea na Líbia. O tema deve ser discutido por ministros de Defesa da aliança, em um encontro em Bruxelas nesta quinta-feira, segundo o embaixador dos Estados Unidos na Otan.

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Ivo Daalder disse que a Otan decidiu na segunda-feira ampliar o monitoramento na Líbia utilizando aeronaves. Antes, as aeronaves operavam 10 horas por dia, mas agora passarão a operar 24 horas por dia, informa o Wall Street Journal.

Um encontro de embaixadores da Otan em Bruxelas contou com um levantamento na segunda-feira de estrategistas militares da aliança de 28 nações, para auxiliar o esforço humanitário no país do norte africano. Os embaixadores se reúnem novamente na quarta-feira para discutir o tema.

Nos próximos dias, deve ser discutida a zona de exclusão aérea e como se garantir o cumprimento de um embargo de armas, disse Daalder. Segundo ele, uma zona de exclusão aérea seria mais eficiente para lidar com aviões de combate que com helicópteros. “Não será a solução para todos os problemas”, notou.

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As forças do governante Muamar Kadafi têm disparado de aeronaves contra manifestantes e rebeldes. O embaixador advertiu que as aeronaves utilizadas para atacar as forças oposicionistas e a população não serão em sua maioria afetadas pela zona de exclusão aérea. As informações são da Dow Jones.