O órgão de tomada de decisões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) provavelmente vai ampliar sua missão aérea na Líbia neste domingo para assumir o controle dos ataques contra as forças leais ao ditador Muamar Kadafi, que atualmente são liderados pelos EUA.

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Após quase uma semana de deliberações, o Conselho do Atlântico Norte concordou na sexta-feira que a Otan deveria manter a zona de exclusão aérea no país, implementada pelo Conselho de Segurança da ONU. Mas a decisão para também autorizar ataques aéreos – que as forças internacionais realizam desde a semana passada – foi adiada para a reunião de hoje, para permitir que os 28 enviados especiais dos países consultassem seus governos.

Os EUA estão ansiosos em passar a responsabilidade pelos ataques aéreos à Otan, cuja equipe militar já tem prontos os planos operacionais necessários. Uma autoridade afirmou que o Conselho do Atlântico Norte pode emitir uma ordem de execução desses planos já neste domingo ou durante a reunião sequencial de amanhã.

O general canadense Charles Bouchard deverá assumir o comando das operações. Ele vai se reportar ao almirante norte-americano, Samuel Locklear. A Otan possui experiência significativa em operações como essa. Os aviões da aliança implementaram com sucesso uma zona de exclusão aérea no início dos anos 1990 na Bósnia e bombardearam forças sérvias no Kosovo em 1999 em uma tentativa de encerrar os ataques a civis albaneses no país. As informações são da Associated Press.

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