Um empresário envolvido no escândalo sexual do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, recebeu ordem para que fique em prisão domiciliar. A medida é parte de uma investigação sobre narcotráfico, em que o empresário, Gianpaolo Tarantini, também é suspeito.
A agência Ansa divulgou, nesta segunda-feira, que Tarantini recebeu ordem de um tribunal para ficar em prisão domiciliar, em Roma, mesmo após um juiz opinar que não havia risco de que ele fugisse da Itália.
Tarantini foi detido na semana passada em Bari, no sul do país, como parte de uma investigação em andamento sobre tráfico de drogas. O empresário disse que pagou a mulheres, incluindo pelo menos uma prostituta, para participar de festas com Berlusconi. Segundo ele, o primeiro-ministro nunca soube do arranjo com as mulheres.
Os promotores afirmam que Berlusconi não está entre os investigados no caso de Tarantini.