Uma das maiores figuras de oposição ao governo Bashar Assad criticou a Rússia por continuar bombardeando alvos rebeldes na Síria.

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Segundo Riad Hijab, ex-primeiro ministro da Síria e atual chefe da Alta Comissão de Negociação da Síria, grupo apoiado pela Arábia Saudita, também negou a se comprometer a impor uma trégua temporária no conflito.

“Você me pergunta se posso aceitar um cessar-fogo ou uma trégua. Eu questiono por que deixar o ônus com a oposição e se há condição para as negociações”, disse Hijab. “Eu gostaria de ver primeiramente um dia inteiro sem hostilidades.”

Diplomatas de vários países com interesses no conflito na Síria, que já dura cinco anos, concordaram na sexta-feira em buscar uma “cessar de hostilidades” temporário em até uma semana. Eles também concordaram em “acelerar expandir” a entrega de ajuda humanitária para comunidades sírias sitiadas no começo desta semana.

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Ainda não se sabe se os compromissos irão ser mantidos ou se os países chegarão a um acordo sobre quais grupos podem participar desse cessar-fogo, que é pré-condição para a retomada das negociações de paz.

O acordo de Munique acontece em meio a uma ferrenha luta pelo controle de Aleppo, a principal cidade do país. Forças leais a Assad tentam sitiar, sufocar e cortar a entrega de suprimento às forças rebeldes localizadas na cidade. A Rússia ajuda o exército sírio com ataques aéreos.

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Hijab questionou se o fato de a Rússia não ter interrompido os bombardeios durante as negociações era “uma posição aceitável para a comunidade internacional”.

“Nos acostumamos com conferências e palavras de esperança, mas o que precisamos ver agora é ação – e a ação que vejo agora é a Rússia matando civis sírios”. Fonte: Associated Press.