Membros da oposição na Síria vão se reunir na segunda-feira na capital, Damasco, para discutir soluções para a crise no país árabe, agitado desde março por protestos pró-democracia. “Vamos tentar formular uma estratégia nacional para dar fim à crise”, disse Abdel Karim Rihawi, presidente da Liga Síria pelos Direitos Humanos.
O grupo tem cerca de cem pessoas sem conexões com os partidos políticos sírios, mas diz não ser “porta-voz dos manifestantes nas ruas”. O escritor Fayez Sara, preso pelas forças de segurança em abril em Damasco e libertado um mês depois, está entre os participantes. “A meta é diagnosticar a causa da crise e contribuir com sua solução’, disse Sara, que convidou “todos” para participar da discussão.
O escritor e jornalista Louai Hussein, que também foi preso por algum tempo, disse ter chamado a reunião porque “os ativistas devem ter a chance de falar sobre o que está acontecendo no país”.
Ativistas e manifestantes não confiam nas autoridades, que têm combatido com violência o movimento de oposição, e querem o fim do regime do presidente Bashar al-Assad, além de eleições livres. Eles prometeram continuar a revolução até atingirem suas metas.
Neste sábado, quatro civis foram mortos a bala pelas forças de segurança, dois em Kassir, perto da cidade de Homs, no centro do país, e outros dois em Kiswah, ao sul da capital. As informações são da Dow Jones.
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