O primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga, disse que os líderes rivais da Costa do Marfim, Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo, estavam preparados para se encontrar. Porém, depois, Ali Coulibaly, um assessor do oposicionista Ouattara, afirmou que essa informação era “completamente falsa”.
Odinga é também enviado da União Africana para a nação do oeste do continente, a fim de ajudar a superar o impasse político na Costa do Marfim. O premiê queniano disse, após conversas ontem em Abidjã, que os rivais concordaram em se reunir, sob certas circunstâncias.
“Isso é completamente falso. Essa proposta foi feita por Odinga e nós a rejeitamos completamente”, afirmou Coulibaly, assessor diplomático de Ouattara. “Nós não estamos felizes” com a declaração, disse o assessor. “Nós a negamos completamente.”
Coulibaly afirmou que Ouattara, que está cercado por tropas de Gbagbo em um hotel da capital marfinense, mantém sua posição de que ele é o “presidente legítimo” pois venceu as eleições e de que Gbagbo deve deixar o poder, como também defende a comunidade internacional. As informações são da Dow Jones.
