A Grécia está para iniciar sua segunda campanha eleitoral este ano, após partidos de oposição, como se esperava, admitirem que não têm condições de angariar maioria no Parlamento para substituir o governo de Alexis Tsipras e seu partido, o esquerdista Syriza.
O líder do partido criado recentemente por dissidentes do Syriza, Panagiotis Lafazanis, devolveu o mandato para a formação de um governo – que tratava-se mais de uma formalidade do que uma oportunidade política – para o presidente da Grécia, Prokopis Pavlopoulos. O Unidade Popular, como a nova legenda é conhecida, foi criado um dia depois de Tsipras renunciar como primeiro-ministro e convocar eleições antecipadas para setembro.
Com isso, Pavlopoulos nomeou a chefe da Suprema Corte grega, Vassiliki Thanou-Christophilou, como primeira-ministra interina, como determina a lei grega. Vassiliki, que terá como única tarefa liderar a Grécia até o dia das eleições nacionais, será a primeira mulher a assumir o cargo no país. O gabinete interino completo vai tomar posse amanhã.
O decreto presidencial para a dissolução do Parlamento e o anúncio da eleição são esperados para esta sexta-feira. A data mais provável para o pleito é 20 de setembro.
Em sua última entrevista ante de renunciar, no último dia 20, Tsipras disse esperar que voltará ao poder com maioria absoluta. Fonte: Dow Jones Newswires.