Líderes da oposição da Venezuela rejeitaram o estado de emergências de 60 dias declarado pelo presidente Nicolás Maduro. O líder da oposição, Henrique Capriles, chamou o movimento de inconstitucional, pois Maduro agiu unilateralmente. Capriles pediu ainda que venezuelanos rejeitem o decreto.

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Maduro declarou o estado de emergência no fim de semana, e decretou para si mesmo poderes para intervir na economia e proteger a soberania nacional. Ele disse que os poderes ampliados eram necessários para proteger contra a intromissão dos EUA no país socialista.

Capriles, que foi candidato à presidência por duas vezes, é esperado para liderar uma marcha

pelas ruas de Caracas nesta quarta-feira para apoiar o referendo que poderá revogar o mandato de Maduro.

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A oposição apresentou uma petição com assinaturas suficientes para autorizar a realização de uma petição mais ampla sobre a realização de um referendo. No entanto, ontem, Maduro chamou essa iniciativa “opcional” e passou a acusar a oposição de trabalhar com os EUA para orquestrar um golpe contra ele.

Ontem também, Maduro disse que o Congresso tinha perdido a sua legitimidade. “Eu não espero nada de bom do Congresso. É uma questão de tempo para ele desaparecer porque não representa o nosso interesse nacional”, disse ele. Fonte: Associated Press.

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