Operação dos EUA deixa 15 mortos em Bagdá

Quinze pessoas morreram em ações militares contra milicianos xiitas promovidas nesta quinta-feira pelo Exército dos Estados Unidos em Bagdá no Iraque. A operação militar incluiu um ataque aéreo contra um edifício de Cidade Sadr, um empobrecido bairro bagdali dominado por árabes xiitas. As informações são da polícia local e do comando militar americano.

Ataques aéreos atingiram o bairro de Cidade Sadr, onde vivem 2,5 milhões de pessoas. Cidade Sadr é o principal bastião da milícia Exército Mehdi, comandada pelo clérigo radical xiita Muqtada al-Sadr. Militares locais, apoiados pelos EUA, têm lutado nos últimos dez dias pelo controle da área.

Segundo um comunicado militar dos EUA, 13 militantes foram mortos em diferentes confrontos. Também foi anunciada a morte de outro soldado norte-americano na quarta-feira (9) em um atentado na região central de Bagdá. Assim, subiu para 18 o número de militares do país mortos no Iraque desde domingo (6).

Em um dos incidentes, os militares lançaram dois mísseis em homens armados que atacavam tropas. Quatro militantes morreram, informou o texto. Contudo, a polícia iraquiana afirmou que os quatro mortos eram civis, incluindo dois irmãos com menos de dez anos de idade. A polícia também afirmou que dois outros homens foram mortos hoje quando um ataque aéreo dos EUA atingiu um prédio de dois andares em Cidade Sadr.

Os novos episódios de violência ocorrem apenas dois dias depois de dois altos oficiais dos EUA no Iraque – o general David Petraeus e o embaixador Ryan Crocker – terem prestado depoimento perante o Congresso dos Estados Unidos. Petraeus recomendou um congelamento na retirada de tropas enquanto a situação permanecer instável no Iraque. O conselho deve ser seguido pelo presidente americano, George W. Bush.

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