ONU ignora “lei moral natural”, diz Bento XVI

O papa Bento XVI criticou a ONU e outras organizações internacionais por terem a tendência de ignorar a "lei moral natural" em seus esforços para melhorar as condições de vida de populações pobres. Ele condenou a "defesa seletiva dos direitos humanos", numa aparente crítica aos programas da ONU que defendem planejamento familiar.

Em audiência com líderes de organizações não-governamentais católicas, Bento XVI exortou os grupos que trabalham com organizações da ONU a redobrarem seus esforços para que os ensinamentos sociais da Igreja Católica sejam mais compreendidos e aceitos.

O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, disse que as declarações do papa não são um ataque à ONU, cuja sede em Nova York será visitada pelo pontífice em abril de 2008.

Na ONU, o Vaticano tem status de observador permanente sem direito a voto. Em 2004, a Assembléia Geral da ONU deu ao Vaticano o direito de intervir em debates sem pedir permissão prévia, de responder a críticas e o de circular documentos entre os representantes dos países membros.

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