Os conflitos na Georgia entre o país e a Rússia fizeram 100 mil refugiados e pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas. O alerta é da Organização das Nações Unidas (ONU) que hoje, em sua sede em Genebra, acusou os governos de não estarem cumprindo com um acordo de permitir que auxílio humanitário chegue às vitimas. A ONU acredita que o número de feridos e mortos “é substancial”. Algumas cidades estariam sendo esvaziadas.

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No final de semana, os governos da Rússia e da Geórgia indicaram que estavam dispostos a abrir dois corredores humanitários para permitir que as entidades internacionais possam resgatar as vítimas. Agora, não há garantias de que os governos vão cumprir a promessa de dar acesso às vitimas. Para a ONU, se essa situação for mantida, centenas podem não sobreviver diante da falta de tratamento, água potável e alimentos.

Nesta terça-feira (12), o presidente russo, Dmitri Medvedev, disse que a Rússia está encerrando suas operações militares contra as forças da Geórgia “porque atingiu seus objetivos”, segundo a TV estatal russa. Medvedev não chegou a dizer, entretanto, se a Rússia irá retirar seu Exército da Geórgia. “Os objetivos das operações foram atingidos. A segurança de nossas forças de paz e da população civil deve ser recuperada”, afirmou Medvedev.

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