Partidos rivais líbios concordaram em trabalhar para a formação de um governo de unidade nacional. O país está dividido em dois governos e Parlamentos, cada um apoiado por tropas e milícias.

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Centenas de milhares de civis estão desalojados internamente, centenas foram mortos e milhares estão feridos. A maioria dos diplomatas estrangeiros fugiu do país e fechou as embaixadas no ano passado.

As negociações intermediadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) têm como objetivo chegar a um cessar-fogo e abrir caminho para um projeto prático que encerre o conflito. A ilegalidade e a proliferação de armas transformou a Líbia num ímã para extremistas islâmicos, dentre eles pessoas ligadas ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda.

Nesta sexta-feira, a missão da ONU na Líbia disse ter concluído os dois dias de conversações em Genebra entre grupos líbios rivais. Durante as negociações, os participantes também concordaram em retirar todos os grupos armados das cidades líbias.

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A ONU informou que os participantes discutiram “medidas de construção de confiança” que incluem a libertação de detidos dos dois lados, a abertura de portos fechados e a garantia de movimentação segura em todo o país.

Outra rodada de negociações será realizada na semana que vem, diz um comunicado. Os grupos que boicotaram o encontro e outros grupos rivais serão convidados para as novas conversações.

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O conflito abrange várias cidades líbias. Tanques de petróleo foram incendiados num importante terminal de distribuição, colocando em risco a principal fonte de recursos do país.

Na quinta-feira, o Banco Central do país emitiu um comunicado pedindo cortes nos gastos de missões diplomáticas e bolsas de estudo, além da revisão de subsídios para alimentação e salários de funcionários públicos, com o objetivo de reduzir o déficit do Orçamento, estimado em US$ 19 bilhões. Fonte: Associated Press.