A Assembleia Geral das Nações Unidas condenou hoje, em votação folgada, o embargo norte-americano a Cuba. Foi a 18ª vez que a entidade condena as restrições impostas por Washington à ilha, a primeira vez durante o governo do presidente Barack Obama. A votação anual nunca resultou em uma mudança da posição dos EUA sobre o tema.
“O bloqueio é um ato de soberba e ignorância”, disse o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. “Continua sendo uma política absurda, que provoca carências e sofrimentos. É uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos”, denunciou Rodríguez. O ministro qualificou o embargo como “um ato de genocídio”.
A assembleia de 192 membros votou a favor de uma resolução condenando o embargo de quase 50 anos. Apenas EUA, Israel e Palau votaram contra a resolução. A Micronésia e as Ilhas Marshall se abstiveram.
