O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, fez um apelo contrário à intervenção militar na Síria. Nesta sexta-feira, Ban afirmou que isso poderia causar ainda mais violência sectária em um país que já sofre de uma crise humanitária “sem precedentes” na história recente.

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Durante uma reunião organizada pela da Grã-Bretanha , às margens dos encontros dos líderes do Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo) em São Petersburgo, Ban apelou para que as potências mundiais ponham de lado as suas divergências sobre o conflito sírio e tentem atuar com o objetivo de ajudar os civis do país.

“Devo advertir que a ação militar pode causar consequências graves e trágicas, como o aumento da violência sectária”, alertou Ban.

Sobre a guerra civil síria e o número de refugiados do conflito, o secretário-geral da ONU afirmou que esta é uma “crise humanitária de proporções sem precedentes na história recente”. Ele ainda afirmou que é preciso evitar “a militarização do conflito” e que é preciso “revitalizar a busca de uma solução política”.

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Ban ainda pediu unidade aos países para garantir que os sírios recebam ajuda humanitária. Segundo ele, a escassez de financiamento também estava ameaçando deixar refugiados em países vizinhos, sem comida, acrescentando que as ações seriam executadas em poucos dias no Líbano e dentro de duas semanas na Jordânia.

“O mundo deve fazer tudo que esteja ao seu alcance para impedir o sofrimento do povo sírio. Vamos usar este reconhecimento do problema como ponto de partida para uma ação focada e positiva”, disse Ban. Fonte: Dow Jones Newswires.

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