Mais de 120 pessoas morreram desde que um comandante militar da Líbia lançou um ataque à capital do país, dez dias atrás, iniciando confrontos com milícias rivais, afirmou neste domingo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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O Exército Nacional Líbio, liderado por Khalifa Hifter, lançou uma ofensiva surpresa contra Trípoli em 5 de abril e confronta milícias rivais vinculadas ao governo – este é apoiado pela Organização das Nações Unidas. A OMS diz que 121 pessoas foram mortas nos confrontos e outras 561 pessoas se feriram, sem especificar se eram combatentes ou civis.

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O Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários informou que mais de 13.500 pessoas tiveram de deixar suas casas e que números “significativos” de civis seguiam presos em áreas nas quais houve piora nos confrontos.

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Enviado da ONU, Ghassan Salame afirmou que uma escola foi bombardeada na cidade de Ain Zara, cerca de 15 quilômetros a sudeste de Trípoli, sem dizer quem seria responsável. Os dois lados já realizaram ataques aéreos na cidade e um porta-voz do Exército Nacional Líbio disse que ampliou os ataques aéreos contra seus rivais nos últimos dois dias.

Hifter pretende unificar o país imerso em anos de caos, após um levante em 2011 que derrubou o ditador Muamar Kadafi. Ele já liderou campanhas anteriormente contra militantes islâmicos e outros rivais no leste da Líbia e recebeu apoio de Emirados Árabes, Egito, Rússia e França.

O presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, se reuniu com Hifter no Cairo neste domingo, informou a presidência local, sem dar detalhes. Fonte: Associated Press.