A Organização Mundial de Saúde (OMS) contabilizou hoje 11.168 casos confirmados por testes de influenza A (H1N1), a gripe suína, em 42 países. A entidade registra 86 mortes pelo vírus. No balanço de ontem, a OMS apontava 11.034 ocorrências e 85 mortes. A doença, chamada de gripe suína até ser rebatizada pela OMS, continua a se concentrar nas Américas. Os Estados Unidos registraram 5.764 casos, incluindo 9 mortes. No México, há 3.892 ocorrências, com 75 mortes. O Canadá tem 719 casos e uma morte. Na Costa Rica há 20 doentes e foi confirmada uma morte.

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Há 294 casos registrados no Japão. O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças afirmou ontem que dez novos casos foram registrados no continente, elevando o total na Europa para 290. As autoridades italianas ordenaram hoje o fechamento de duas escolas em Roma. Nessas instituições, houve casos de alunos que contraíram o vírus quando viajaram para os EUA.

Autoridades nos Emirados Árabes informaram hoje que colocaram um passageiro de avião vindo do Canadá em quarentena. Caso se confirme, este seria o primeiro caso de influenza (H1N1) na região do Golfo Pérsico. A OMS mantém o alerta para o risco de pandemia – epidemia generalizada – em 5, em uma escala de 1 a 6. A fase 6, chamada pela OMS de pandêmica, é caracterizada por epidemias em pelo menos um país de fora da região onde se originou a doença, no caso as Américas.

Segundo a OMS, caso seja elevado o alerta para fase 6, isso significa que há uma pandemia ocorrendo. A OMS recomenda aos doentes que evitem viagens internacionais. Além disso, os que apresentarem sintomas da doença após viagens internacionais devem buscar auxílio médico. As informações são da Dow Jones.

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