O governo do Omã afirmou nesta segunda-feira que aceitou dez detentos da prisão de Guantánamo em seu país. A decisão colabora com os esforços do presidente Barack Obama, que deixa o cargo nesta semana, de diminuir o número de presos na prisão.

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Em um comunicado, o ministério de Relações Exteriores do Omã afirmou que aceitou o pedido de Obama para receber os prisioneiros, sem citar nomes.

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Esta é a terceira vez que o sultanato do Omã aceita presos. Em janeiro de 2016, o país recebeu dez detentos de nacionalidade iemenita. Em junho de 2015, ele aceitou outros 5 detentos. O país, governado pelo sultão Qaboos bin Said desde 1970, tem servido como um intermediário entre o Ocidente e o Irã nos últimos anos.

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O presidente Barack Obama encerra seu governo sem fechar a prisão de Guantánamo, como anunciou anos antes. A prisão, que começou a receber capturados do Afeganistão em 2002, atingiu o pico de quase 680 detentos em 2004, mas abrigava 242 prisioneiros quando o democrata assumiu, em 2009. Fonte: Associated Press.