Os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza já deixaram mais de 85 mortos desde terça-feira, quando a ofensiva teve início, informaram funcionários do serviço médico palestino. O número de feridos supera 300.

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Israel intensificou os ataques nesta quinta-feira em uma operação contra o Hamas. Mais de 900 alvos foram atacados até o momento, enquanto os militantes do Hamas responderam à escalada na tensão com o lançamento de centenas de foguetes contra Israel. O grupo atacou inclusive as duas maiores cidades do país, Jerusalém e Tel Aviv, mas esses lançamentos foram interceptados pelo sistema de defesa antiaéreo.

O presidente Barack Obama ligou ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ofereceu apoio aos esforços de Israel de se defender dos foguetes. Ele também insistiu que israelenses e palestinos protejam os civis e restabeleçam a calma. A Casa Branca informou que os EUA estão dispostos a facilitar o fim das hostilidades, potencialmente em linha com um cessar-fogo de 2012 que o Egito e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton ajudaram a costurar.

Em reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o secretário-geral Ban Ki-moon se mostrou preocupado e também pediu um cessar-fogo imediato. “É inaceitável para os cidadãos dos dois lados viverem permanentemente com medo do próximo ataque aéreo”, afirmou.

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Há relatos de civis sendo bombardeados pelos ataques de Israel. No campo de refugiados de Khan Younis, no sul de Gaza, um míssil destruiu uma casa e matou oito familiares, restando apenas um sobrevivente. O vizinho Iyad Hamad acusou a morte de crianças, mulheres e idosos. O tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar, afirmou que o incidente está sob investigação. Fonte: Associated Press.