A chefe da missão de observadores da Organização de Estados Americanos (OEA), Maria Emma Mejía, desmentiu hoje a suposta presença de "agitadores" estrangeiros no Paraguai, supostamente chamados a atrapalhar o processo eleitoral do próximo domingo.

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A denúncia sobre os "agitadores" foi feita pelo atual presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, e por outras autoridades do governo. A polícia deteve nove colombianos, que ao final se revelaram torcedores do time de futebol Nacional de Medellin, que realizou uma partida Assunção.

Os detidos foram libertados horas depois, como aconteceu também com uma argentina e um francês, detidos dentro da mesma operação.

"Garanto a vocês que não há colombianos, equatorianos, venezoelanos ou uruguaios que queiram atentar ou perturbar estas eleições ou a democracia no Paraguai", disse Mejía em uma coletiva de imprensa, depois de uma reunião com Duarte Frutos.

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A ex-chanceler colombiana esclareceu que esse tema não foi discutido com o presidente, e insistiu que seus compatriotas detidos eram de fato "garotos do Nacional", que estavam em Assunção para uma partida da Copa Libertadores, sem nenhum propósito político.

Mejía atribuiu a informação das autoridades à "enorme tensão eleitoral no país", que viverá "eleições atípicas". "Pode ser visto e pode ser sentido nas ruas que as pessoas querem participar", acrescentou.

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Em nome dos observadores da OEA, Mejía convidou a população a comparecer às urnas massivamente, afirmando que estas votações são muito importantes para a democracia na América Latina.