O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conclamou nesta segunda-feira os norte-americanos a honrarem o sacrifício de seus soldados – homens e mulheres -, particularmente neste momento, quando termina o participação do país Iraque e chega ao fim o envolvimento militar no Afeganistão.

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O discurso de Obama durante cerimônia do Memorial Day ocorre quatro dias após sua declaração de que, mesmo após o aparente enfraquecimento da Al-Qaeda e a morte de seu líder, Osama bin Laden, os EUA continuam sob a ameaça do “terrorismo” e não podem abrir mão da vigilância constante.

Em sua visita ao cemitério nacional de Arlington, na Virgínia, Obama mostrou estar preocupado com a desvalorização dos militares em uma era em que “a maioria dos norte-americanos não é tocada pela guerra”.

Segundo ele, deve haver algo que a força militar e a avançada tecnologia disponível possam fazer para permitir a realização de missões militares com um número reduzido de pessoas. Para Obama, embora se vire a página para longe do Iraque e, ao fim de 2014, também do Afeganistão, não se pode esquecer que “a nação ainda está na guerra”.

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Barack Obama discursou em uma manhã ensolarada no anfiteatro do cemitério nacional de Arlington após depositar uma coroa de flores no túmulo dos soldados desconhecidos. Em seguida, acompanhou a execução do hino nacional dos Estados Unidos e o perfilamento de soldados, em homenagem aos militares mortos em combate.

Em seu discurso, ele ressaltou, ainda, que Arlington “está no coração” das tropas norte-americanas e que “será sempre o lar de homens e mulheres que estão dispostos a se doar por completo para preservar e proteger a terra que amamos”. As informações são da Associated Press.

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