Obama inicia viagem de uma semana pela Ásia

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou neste sábado uma viagem de 25 mil quilômetros pela Ásia em um esforço para colocar mais atenção à região e impulsionar a cooperação e segurança econômica.

Obama vai passar três dias no Vietnã, onde vai se reunir com líderes em Hanói e Cidade de Ho Chi Minh (anteriormente Saigon) e discursará sobre as relações entre ambos os países, visitará tesouros culturais e se reunirá com líderes da sociedade civil e empresários. Da nação do Sudeste asiático, o presidente dos EUA segue para o Japão, onde participa de cúpula do G-7 e realiza uma visita histórica a Hiroshima.

No caminho, Obama vai buscar apoio para a Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), acordo comercial que envolve os EUA, o Japão, o Vietnã e outras nove nações. O tratado enfrenta forte oposição dos aspirantes ao cargo de presidente dos EUA em 2016 e sindicatos que creem que o pacto não é suficiente para proteger os empregados norte-americanos.

Um tema contencioso no Vietnã são os direitos humanos. Cinco senadores republicanos enviaram uma carta ao presidente na sexta-feira na qual dizem que o país do sudeste asiático tem “um dos regimes mais repressivos do mundo”. Eles pediram também que Obama pressione as autoridades que respeitem os direitos de religião e expressão. Assinam o documento os senadores Marco Rubio (Flórida), John Boozman (Arkansas), John Cornyn (Texas), James Lankford (Oklahoma) e Bill Cassidy (Louisiana).

Horas antes da partida prevista, o Vietnã antecipou a libertação do padre católico Nguyen Van Ly, um dos mais conhecidos dissidentes políticos do país. O sacerdote tem 70 anos e passou grande parte de sua vida em prisão domiciliar por promover as liberdades políticas e religiosas no país comunista.

Em seu último ano no poder, Obama ampliou consideravelmente as suas viagens ao exterior. Ele já fez uma visitas históricas a Cuba, Arábia Saudita, Alemanha e Inglaterra.

Há visitas programadas também ao Canadá, em junho, e à cúpula da Organização dos Países do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Polônia, em julho. Fonte: Associated Press.

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