O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou nesta segunda-feira a polêmica envolvendo a Receita Federal norte-americana. Ele declarou que se algum funcionário da Receita mirou em grupos com base em suas inclinações políticas, ele será “inteiramente responsável” por suas ações.

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“Se, de fato, funcionários da Receita se empenhou nesse tipo de prática e mirou intencionalmente em grupos conservadores, isso é ultrajante”, disse ele, em seus primeiros comentários sobre a questão. Obama falava em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Segundo o presidente, ele só ouviu as alegações de que isso estaria ocorrendo na sexta-feira. “Vamos esperar e ver todos os detalhes e fatos.”

Na sexta-feira, a Receita Federal norte-americana se desculpou por realizar avaliações mais profundas e detalhadas do Tea Party e outros grupos conservadores na campanha eleitoral de 2012, mas afirmou que suas ações não tiveram motivação política.

União Europeia

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Obama expressou apoio à vontade do Reino Unido de renegociar seu relacionamento com a União Europeia, dizendo que faz sentido tentar consertar “o que está quebrado” em uma conexão tão importante. O presidente disse que vai observar se as reformas na UE serão bem-sucedidas para depois expressar sua opinião sobre a permanência dos britânicos no bloco.

Cameron prometeu que, se ele vencer a eleição para um segundo mandato em 2015, vai renegociar os laços do Reino Unido com a UE e realizar um referendo nacional sobre a adesão do país ao bloco até o fim de 2017.

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Na coletiva de imprensa, Cameron manifestou a necessidade de um início rápido para as conversas comerciais entre a UE e os EUA, frisando seu papel crucial para a recuperação econômica global.

O encontro entre Obama e Cameron ocorreu antes da reunião do G-8 na Irlanda, no mês que vem, e Obama disse que eles discutiram como o encontro será mais uma oportunidade para sustentar a recuperação econômica “com o foco no crescimento e na criação de empregos”.

Quando os líderes do G-8 se reunirem, Cameron disse que gostaria que eles concordassem “com ações ambiciosas para o crescimento econômico”, com o livre-comércio sendo a base desses acordos. As informações são da Dow Jones e da Market News International.