O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou hoje em Washington que seu país rejeita a violência no Egito e manifestou a esperança em que a “confusão” na nação africana resulte em mais liberdade para a população. Numa breve entrevista coletiva concedida na tarde de hoje ao lado do primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, Obama disse que o caos no Egito não será solucionado pela violência nem pelos EUA, mas pelo povo egípcio.
Obama também denunciou os violentos ataques a jornalistas, defensores dos direitos humanos e manifestantes, qualificando tais agressões como “inaceitáveis”. Também hoje a Casa Branca criticou o Irã por suposta “interferência” na crise egípcia e acusou Teerã de não estar “em condições de tecer comentários dignos de nota” depois de ter reprimido manifestantes no ano passado.
Durante a semana, o governo iraniano manifestou apoio público à revolta da população egípcia e advertiu Washington contra eventual “interferência” no levante. Em sermão proferido hoje, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, caracterizou os protestos no Egito como um levante contra o presidente Hosni Mubarak, a quem chamou de “lacaio” de Israel e dos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.