As buscas por sobreviventes do tsunami na Indonésia foram reforçadas nesta segunda-feira, conforme cientistas coletam evidências sobre como uma erupção vulcânica provocou a tragédia. O número de mortes confirmadas já chegou em 373 e há mais de 1.400 feridos, além de 128 desaparecidos. A onda gigante atingiu as ilhas de Sumatra e Java na noite de sábado após o vulcão Anak Krakatau entrar em erupção.

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Hotéis e centenas de casas foram seriamente danificadas pelas ondas. Pedaços de concreto e madeira são vistos nas áreas costeiras, transformando praias populares quase em cidades fantasma.

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A Associação Médica Indonésia da região enviou médicos, materiais e equipamentos e afirmou que muitos dos feridos precisam de cirurgias ortopédica e cerebral. A maioria das vítimas é composta por turistas locais que estavam visitando as praias durante o fim de semana antes do Natal.

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Foi o segundo tsunami mortal que atingiu a Indonésia neste ano. Em setembro, um terremoto desencadeou um onda gigante que atingiu as ilhas Celebes, dando aos moradores um aviso rápido antes do tsunami chegar.

No sábado, no entanto, o chão não tremeu para alertar as pessoas antes das ondas arrancarem prédios e varrer centenas de espectadores de um show que acontecia à beira-mar.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, afirmou que todo o equipamento usado para detecção de tsunamis será substituído ou consertado.

Porém, a chefe da Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica, Dwikorita Karnawati, disse hoje que o tsunami foi causado por atividade vulcânica e não poderia ter sido detectado pelos sensores, que monitoram apenas terremotos e movimentações das placas tectônicas. Com o vulcão ainda em atividade, Karnawati alertou que a população evite atividades perto da costa nos próximo dias. Fonte: Associated Press.